
(1) A Chave de Sarah (Elle S’appelait Sarah, 2010): sobre a culpa de algo feito na inocência da infância, que desconhece os horrores da guerra, mas que pode ser carregada a vida inteira e impede a pessoa de ser feliz. E a história paralela sobre a descoberta do terrível segredo da família do marido, em meio à maior vergonha francesa na II Guerra Mundial.

(2) As Aventuras de Pi (The Life of Pi, 2012): um desbunde visual da "jornada do herói" desse jovem que preferiu florear sua história a contá-la como realmente aconteceu (ou não...)

(3) Drive (2011): um tigre não pode trocar suas tiras. Mesmo que se apaixone e tente levar uma vida "normal", uma pessoa solitária não se pode dar o luxo de ter alguém próximo.
(4) A Caverna dos Sonhos Esquecidos (The Cave of Forgotten Dreams, 2010): um documentário sobre uma caverna escondida na França que contém gravuras de 30.000 anos conservadas a ponto de parecerem terem sido feitas ontem. Faz pensar e sentir.

(5) Millennium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres (The Girl with The Red Tattoo, 2012): misoginia extrema e os ramos podres de uma família que nem mesmo o patriarca super-poderoso conhecia.

(6) A Separação (Jodaeiye Nader az Simin, 2011): a crueldade com as mulheres iraniana baseadas em suas leis patriarcais.

(7) A Invenção de Hugo Cabret (Hugo, 2011): o resgate de Georges Méliès. :-)

(8) A Primeira Coisa Bela (La Prima Cosa Bella, 2010): o que uma mãe não faz para criar seu filho, mesmo esse filho sendo um grande idiota.

(9) 007 - Operação Skyfall (Skyfall, 2012): o melhor vilão de Bond. Filme com várias cenas belissimamente realizadas por Sam Mendes.

(10) Jogos Vorazes (Hunger Games, 2012): não dava muito para ele, mas a trama política por trás surpreende.

(11) Prometeus (Prometheus, 2012): apesar de ter deixado a desejar em várias cenas, o conjunto se salva como peça de ficção (?) científica acima da média.

(12) Triângulo Amoroso (Drei, 2010): tapa na cara da sociedade conservadora e dos "cidadãos de bem" quem querem impor suas morais aos demais.

(13) O Espião que Sabia Demais (Tinker, Tailor, Soldier, Spy, 2011): a trama é confusa. Muitos nomes e muitas situações diferentes. Mas mesmo sem entender como é que descobriram o espião do título, fiquei embasbacado pela atmosfera setentista.

(14) Precisamos Falar sobre o Kevin (We Need to Talk about Kevin, 2011): pecados do filho refletidos na mãe.

(15) O Deus da Carnificina (Carnage, 2011): quando os limites impostos pela "boa convivência pacífica" caem, salve-se quem puder!
+10 vistos pela primeira vez e fora das salas de cinema (ordem alfabética)
Ink (2009): lirismo e sonhos.
O Mahabarata (Peter Brook's Mahabharata, 1989): o épico índico em formado tele-teatro
Monstros (Monsters, 2011): quem são verdadeiros monstros?
Projeto X (Project X): nada de original, mas de morrer de rir
Samsara (2001): sobre vocações e devoções
Siddhartha (1972): não é o Gautama, mas traz uma lição de como agir para se tornar alguém próximo a ele
Smiley Face (2007): Anna Farris + Gregg Araki = se rachar de rir
O Tempo que Passa (Le Temps qui Changent, 2004): Deneuve + Dépardieu
Zardoz (1974): o inconsciente coletivo se materializa mesmo nos filmes mais toscos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário