Infelizmente, três filmes que seguramente estariam nessa lista foram vistos em tela pequena e, para manter o padrão (eu e minhas obsessões...), são listados separadamente. São eles: Maria (Abel Ferrara), que disputaria tranqüilamente a liderança, All Over the Guy (Julie Davis), que me tocou como poucos, e Shortbus (John Cameron Mitchel), outro canhão que abalou minhas estruturas.
Mas agora, vamos aos melhores em widescreen no ano de 2007.

Para quem sabe o que significa o não pertencer, a impaciência e a falta de perspectiva de futuro num lugar, sabe porque O Céu de Suely foi o filme que mais me marcou em 2007. Talvez ele não me marcasse tanto hoje, já que me sinto como pertecente ao lugar onde moro, mas na época, o tapa na cara foi "fuderoso".

Se até hoje eu fico embascadado quando me lembro da sessão que tive de Blade Runner em 1993, acredito que não será diferente com o lirismo, as imagens e a trilha sonora que absorvi na sessão que tive em 2007 com Sunshine. É um filme cheio de clichês? Sim, mas foda-se. Seu visual é indecentemente lindo.

Como eu cheguei atrasado, não vi a cena inicial, mas mesmo assim, pude constatar o quanto os humanos podem ser cruéis após ver O Labirinto do Fauno. Um filme de 2006, mas que eu felizmente pude conferir em 2007 depois de ficar apenas 2 semanas em cartaz no circuito multiplex.

Sofia Coppola conseguiu. Fez outro puta filme depois de Lost in Translation. Claro que estou falando de Maria Antonieta, sua festa de aniversário sob a batuta de New Order, o baile de máscaras com Siouxie and the Banshees e, last but not least, Marianne Faithfull rainha Maria Teresa.

O que fazer quando um monstrengo ataca repentinamente um belo dia de pic-nic às margens do principal rio de Seul fazendo o maior estrago? Babar por um filmaço que é O Hospedeiro. Tem também a "lição de moral": uma família "desajustada", mas que se une pelo objetivo comum que é o de salvar o integrante mais novo.

Apesar de um pouco irregular, o início é avassalador já no logo da Dimension, passano pelo R.I.P pegando fogo e terminando com a cena de Cherry Darling dançando. O vôo da mulher-metralhadora e a galeria de personagens bizarros à la Fellini também fizeram valer o ingresso para Planeta Terror.

Um triller de ação que me deixou respirar apenas nos créditos finais. Estou falando de O Ultimato Bourne, a tensão na cena da estação de trem em Londres e a adrenalina no último com as perseguições nos telhados de Marrocos e nas ruas de Nova York.

Pensar em larga tudo por alguém. Ter uma das maiores decepções de sua vida. Enlouquecer. Se reinventar. Perspectivas de um futuro melhor. Belíssimas paisagens da terra do Conde Drácula. Isto é Transylvania.

Um filme-teatro. Um horror que cresce com o desenrolar da trama até o final sufocante. Possuídos é assim.

Poderia resumí-lo numa única palavra: McLovin. Porém, Superbad é mais do que isso, é um filme escrachado que consegue se manter longe do besterol gratuito. Digamos que é um American Pie com atitude (uma atitude longe do tipo MTV de ser, diga-se de passagem).
E depois dos 10+:
O Homem Duplo, porque serve de exemplo para aqueles que "apenas querem se divertir", mas que podem embarcar numa viagem sem volta.

Tropa de Elite, porque aqui também se faz um bom filme de ação que passa uma mensagem forte (e não estou falando da polícia fazer justiça com a próprias mãos).

Os 12 Trabalhos, porque depois de cometer um delito, você precisa provar a cada momento que pode ser de confiança.

Hairspray, porque eu me diverti pacas e saí alegre da sala de cinema como poucas vezes.
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