Uma aventura épica animada.
Adaptado de uma canção medieval dinarmaquesa que narra a história de um intrépido guerreiro contra um monstro, houve enxertos para que esse longa metragem fosse gerado. Com isso, criou-se a "história para boi dormir" de Beowulf e os monstros marinhos, a história do rei Hothgarth e sua luta contra o dragão, a coroação de Beowulf, sua luta nu em pêlo contra o Grendell, a bruxa das águas que seduz guerreiros em busca de espermatozóides e a segunda luta dele contra um outro monstro, dessa vez, seu próprio filho.
Dois motivos me chamaram a atenção para me aventurar no cinema: os autores do roteiro e a época retratada, uma época em que monstros e deuses faziam parte da crendice popular antes da chegada da igreja católica. Apesar de ser escrito por Neil Gaiman (autor da über-aclamada série de quadrinhos Sandman) e Roger Avary, a história é coesa, mas é simplória e machista ao extremo. A animação é "competente", mas há falhas, como na luta entre Beowulf e Grendell e em algumas outras cenas isoladas que pediam movimentos elásticos e rápidos.
O subtexto do filme é interessantíssimo: Beowulf veio para salvar a todos, mas "na hora do vamos ver" ele só pensou nele mesmo, em sua sede de poder e sucumbiu aos encantos da bruxa/cobra. Será que tem algo a ver com a maçã, Eva e o fim do paraíso? Infelizmente não sei, pois o filme não discute isso pelo simples fato de que não era o seu objetivo. Com uma tecnologia inferior, Robert Zemeckis já teve seus dias de glória com Roger Rabbit (88). Agora, com computadores e CGI poderosíssimos, deu uma bola fora.
C
The Legend of Beowulf (Robert Zemeckis, EUA, 2007)
Quando: Dezembro/07 (UCI Tacaruna)
Site Oficial: br.warnerbros.com/beowulf
Adaptado de uma canção medieval dinarmaquesa que narra a história de um intrépido guerreiro contra um monstro, houve enxertos para que esse longa metragem fosse gerado. Com isso, criou-se a "história para boi dormir" de Beowulf e os monstros marinhos, a história do rei Hothgarth e sua luta contra o dragão, a coroação de Beowulf, sua luta nu em pêlo contra o Grendell, a bruxa das águas que seduz guerreiros em busca de espermatozóides e a segunda luta dele contra um outro monstro, dessa vez, seu próprio filho.
Dois motivos me chamaram a atenção para me aventurar no cinema: os autores do roteiro e a época retratada, uma época em que monstros e deuses faziam parte da crendice popular antes da chegada da igreja católica. Apesar de ser escrito por Neil Gaiman (autor da über-aclamada série de quadrinhos Sandman) e Roger Avary, a história é coesa, mas é simplória e machista ao extremo. A animação é "competente", mas há falhas, como na luta entre Beowulf e Grendell e em algumas outras cenas isoladas que pediam movimentos elásticos e rápidos.
O subtexto do filme é interessantíssimo: Beowulf veio para salvar a todos, mas "na hora do vamos ver" ele só pensou nele mesmo, em sua sede de poder e sucumbiu aos encantos da bruxa/cobra. Será que tem algo a ver com a maçã, Eva e o fim do paraíso? Infelizmente não sei, pois o filme não discute isso pelo simples fato de que não era o seu objetivo. Com uma tecnologia inferior, Robert Zemeckis já teve seus dias de glória com Roger Rabbit (88). Agora, com computadores e CGI poderosíssimos, deu uma bola fora.
C
The Legend of Beowulf (Robert Zemeckis, EUA, 2007)
Quando: Dezembro/07 (UCI Tacaruna)
Site Oficial: br.warnerbros.com/beowulf
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