Swing à la mode française.
Eu tenho minhas obsessões e uma delas é assistir a todos os filmes de Daniel Auteil entre 2005 e 2006. Explico: durante minha época parisiense, ao lado de casa, um belo dia, acordo com um verdadeiro exército de contra-regras, cabos, refletores, geradores & etc. Eles levaram a manhã inteira para armarem o circo e a cena durou menos de 5 minutos. Não consigo me lembrar do nome do filme, mas a cena em questão era ambientada em Londres, pois ela tinha uma cabine telefônica vermelha e um típico taxi preto londrino.
Cheio de esperanças, fui ao cinema inicialmente assistir a Caché (05) esperando que fosse esse o filme em questão, mas não era. Essa era a minha segunda tentativa e novamente errei de filme. O personagem de Daniel Auteil é um meteorologista aposentado, casado com uma pintora e cuja filha vai estudar na Itália. Num belo dia, sua esposa vai para o campo pintar uma paisagem e acaba conhecendo o prefeito do vilarejo, um cego, que acaba convencendo-a a conhecer uma casa que estava à venda lá perto. Ela se encanta pela casa, convence seu marido a comprá-la e ambos se mudam para o campo. Conversa vai, conversa vem, o prefeito e sua esposa acabam se tornando amigos do casal. Mais conversa que vai e mais conversa que vem, eles acabam fazendo um swing entre si.
O roteiro básico é esse, porém não é nenhum típico filme francês existencialista repleto de diálogos reflexivos e pausas intermináveis. É um filme sobre o que fazer quando se está aposentado e sobre a mudança de rumo de um casal já "acostumado" com a rotina que está apenas esperando a época dos netos chegarem.
Bem, um roteiro assim pode até empolgar alguém que deseja ver os simbolismos (Adão e Eva soltos na natureza para apenas fazer amor, por exemplo), os conflitos (sim, o título do filme não é por acaso) e a transição do casal da "caretisse monogâmica" para o "modernidade" que agora gosta de fazer swing com outros, mas para mim, que já estava frustrado por não ser esse o filme que eu estava procurando, fiquei ainda mais aborrecido com a história que se desenrolava sem um único clímax.
C
Peindre ou Faire l'Amour (Arnaud Larrieu e Jean-Marie Larrieu, FRA, 2005)
Quando: Fevereiro/07 (Cinema da Fundação)
Site Oficial: ficha imdb
Eu tenho minhas obsessões e uma delas é assistir a todos os filmes de Daniel Auteil entre 2005 e 2006. Explico: durante minha época parisiense, ao lado de casa, um belo dia, acordo com um verdadeiro exército de contra-regras, cabos, refletores, geradores & etc. Eles levaram a manhã inteira para armarem o circo e a cena durou menos de 5 minutos. Não consigo me lembrar do nome do filme, mas a cena em questão era ambientada em Londres, pois ela tinha uma cabine telefônica vermelha e um típico taxi preto londrino.
Cheio de esperanças, fui ao cinema inicialmente assistir a Caché (05) esperando que fosse esse o filme em questão, mas não era. Essa era a minha segunda tentativa e novamente errei de filme. O personagem de Daniel Auteil é um meteorologista aposentado, casado com uma pintora e cuja filha vai estudar na Itália. Num belo dia, sua esposa vai para o campo pintar uma paisagem e acaba conhecendo o prefeito do vilarejo, um cego, que acaba convencendo-a a conhecer uma casa que estava à venda lá perto. Ela se encanta pela casa, convence seu marido a comprá-la e ambos se mudam para o campo. Conversa vai, conversa vem, o prefeito e sua esposa acabam se tornando amigos do casal. Mais conversa que vai e mais conversa que vem, eles acabam fazendo um swing entre si.
O roteiro básico é esse, porém não é nenhum típico filme francês existencialista repleto de diálogos reflexivos e pausas intermináveis. É um filme sobre o que fazer quando se está aposentado e sobre a mudança de rumo de um casal já "acostumado" com a rotina que está apenas esperando a época dos netos chegarem.
Bem, um roteiro assim pode até empolgar alguém que deseja ver os simbolismos (Adão e Eva soltos na natureza para apenas fazer amor, por exemplo), os conflitos (sim, o título do filme não é por acaso) e a transição do casal da "caretisse monogâmica" para o "modernidade" que agora gosta de fazer swing com outros, mas para mim, que já estava frustrado por não ser esse o filme que eu estava procurando, fiquei ainda mais aborrecido com a história que se desenrolava sem um único clímax.
C
Peindre ou Faire l'Amour (Arnaud Larrieu e Jean-Marie Larrieu, FRA, 2005)
Quando: Fevereiro/07 (Cinema da Fundação)
Site Oficial: ficha imdb
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