"Everybody wants to be us"

Será? Será que todo mundo gostaria mesmo de ser Miranda Pristley, a todo-poderosa editora da Runway? Não nego que se me fosse dada a oportunidade, eu bem que usaria uma calça Diesel ou um óculos Ray-Ban, mas eu tenho bom senso suficiente para me colocar no meu lugar.
Podemos dizer o mesmo sobre Andy? Andy, a caipirona. Andy, a brega. Andy, a nossa "Jeca Tatu" da hora. Caindo de pára-quedas na redação da Runway, ela ganha o emprego de segunda assistente de Miranda por causa de uma experiência. Já que todas as outras assistentes fashion, magras e burras tinham dado errado, ela se perguntou porque não tentar com uma totalmente diferente.
Pouco a pouco, ela vai conquistando a confiança a megera (o tal diabo que usa bolsas Prada do título). A cena-chave é quando ela ganha o direito de entregar "o livro" na casa da própria Miranda. Isso prova que ela, ao menos, não é nenhuma psicopata. Mas como ela, obviamente, faz merda, no dia seguinte ela precisa arranjar o manuscrito do mais novo livro ainda não publicado do Harry Potter para as filhas da megera ou não voltar mais ao trabalho. "Você acha que pode tudo, não?" Miranda pergunta a ela.
Ao mesmo tempo em que vai ganhando direito a algumas regalias, como, por exemplo, o direito de ser chamada pelo seu próprio nome pela poderosa chefona, ela vai se distanciando de seus amigos, de seu namorado, do seu antigo "eu". Ela deixa de usar o suéter da avó para usar um pretinho básico da Dior para comprar pão na padaria da esquina. Ela também aprende a soletrar "Gabbana" (eu, ainda não, porque não sei se escrevi certo, mas pelo menos já sei que não é "Cabana" como eu pensava há até pouco tempo).
Com isso, ela vai se esquecendo do que era antes, uma jornalista recém formada que queria estar na Runway apenas para "fazer contatos". Quando chega ao ápice, Andy, a nova assistente número 1 de Miranda, está na semana da moda em Paris.
Ah, Paris... La belle Paris. La toujours magnifique Paris. L'éternelle Paris. La Paris que me manque. Foram só 30 segundos. 1 minuto no máximo de imagens ainda muito caras para mim. Escutar "City of Blinding Lights" ajudou muito (ou piorou, dependendo do ponto de vista).
Em "Belíssima" (a novela), Rebeca, a personagem que dirigia a agência de modelos, tinha como sua música-tema "Suddenly I See". É a música de abertura desse filme, numa seqüência muito legal. "Vogue" (óbvio) e "Jump" de Madonna também estão na trilha sonora, bem como a versão de Alanis Morrissete para "Crazy". Músicas que valem a pena ver na telona. Até mesmo Jamiroquai e a bossa nova básica da festa exclusivérrima caem bem.
Na mesma Paris, ela finalmente se dá conta de quanto mudou. A desculpa padrão que ela sempre dava, "não tive escolha", não colava mais e assim ela jogou o celular na fonte da Place de la Concorde. O obelisco no meio da praça, a torre Eiffel ao fundo... [suspiros]
Aí começa o problema: para dar o "happy end", quando ela chega em NY, Andy está novamente à procura de emprego. Na rua, ela se encontra com a ex-chefe, que mantém a cara fechada, mas no interior do carro, finalmente vemos um sorriso no rosto de Miranda. Poderíamos passar sem isso, mas apesar do deslize, isso não é nada que desmereça as quase duas horas de um filme delicioso de se ver, mas cujos defeitos se tornar visíveis numa avaliação mais "técnica".
Dizem que Gisele Bünchen (cujo nome eu também não sei se escrevi certo) participou do filme, mas eu nem notei. Talvez seja porque sua participação realmente foi "marcante" (estou sendo irônico). E eu continuo com vontade de rever Prêt-à-Porter (94).
BThe Devil Wears Prada (David Frankel, EUA, 2006)
Quando: outubro/06 (Multiplex Boa Vista)
Site Oficial: www.devilwearspradamovie.com
Podemos dizer o mesmo sobre Andy? Andy, a caipirona. Andy, a brega. Andy, a nossa "Jeca Tatu" da hora. Caindo de pára-quedas na redação da Runway, ela ganha o emprego de segunda assistente de Miranda por causa de uma experiência. Já que todas as outras assistentes fashion, magras e burras tinham dado errado, ela se perguntou porque não tentar com uma totalmente diferente.
Pouco a pouco, ela vai conquistando a confiança a megera (o tal diabo que usa bolsas Prada do título). A cena-chave é quando ela ganha o direito de entregar "o livro" na casa da própria Miranda. Isso prova que ela, ao menos, não é nenhuma psicopata. Mas como ela, obviamente, faz merda, no dia seguinte ela precisa arranjar o manuscrito do mais novo livro ainda não publicado do Harry Potter para as filhas da megera ou não voltar mais ao trabalho. "Você acha que pode tudo, não?" Miranda pergunta a ela.
Ao mesmo tempo em que vai ganhando direito a algumas regalias, como, por exemplo, o direito de ser chamada pelo seu próprio nome pela poderosa chefona, ela vai se distanciando de seus amigos, de seu namorado, do seu antigo "eu". Ela deixa de usar o suéter da avó para usar um pretinho básico da Dior para comprar pão na padaria da esquina. Ela também aprende a soletrar "Gabbana" (eu, ainda não, porque não sei se escrevi certo, mas pelo menos já sei que não é "Cabana" como eu pensava há até pouco tempo).
Com isso, ela vai se esquecendo do que era antes, uma jornalista recém formada que queria estar na Runway apenas para "fazer contatos". Quando chega ao ápice, Andy, a nova assistente número 1 de Miranda, está na semana da moda em Paris.
Ah, Paris... La belle Paris. La toujours magnifique Paris. L'éternelle Paris. La Paris que me manque. Foram só 30 segundos. 1 minuto no máximo de imagens ainda muito caras para mim. Escutar "City of Blinding Lights" ajudou muito (ou piorou, dependendo do ponto de vista).
Em "Belíssima" (a novela), Rebeca, a personagem que dirigia a agência de modelos, tinha como sua música-tema "Suddenly I See". É a música de abertura desse filme, numa seqüência muito legal. "Vogue" (óbvio) e "Jump" de Madonna também estão na trilha sonora, bem como a versão de Alanis Morrissete para "Crazy". Músicas que valem a pena ver na telona. Até mesmo Jamiroquai e a bossa nova básica da festa exclusivérrima caem bem.
Na mesma Paris, ela finalmente se dá conta de quanto mudou. A desculpa padrão que ela sempre dava, "não tive escolha", não colava mais e assim ela jogou o celular na fonte da Place de la Concorde. O obelisco no meio da praça, a torre Eiffel ao fundo... [suspiros]
Aí começa o problema: para dar o "happy end", quando ela chega em NY, Andy está novamente à procura de emprego. Na rua, ela se encontra com a ex-chefe, que mantém a cara fechada, mas no interior do carro, finalmente vemos um sorriso no rosto de Miranda. Poderíamos passar sem isso, mas apesar do deslize, isso não é nada que desmereça as quase duas horas de um filme delicioso de se ver, mas cujos defeitos se tornar visíveis numa avaliação mais "técnica".
Dizem que Gisele Bünchen (cujo nome eu também não sei se escrevi certo) participou do filme, mas eu nem notei. Talvez seja porque sua participação realmente foi "marcante" (estou sendo irônico). E eu continuo com vontade de rever Prêt-à-Porter (94).
BThe Devil Wears Prada (David Frankel, EUA, 2006)
Quando: outubro/06 (Multiplex Boa Vista)
Site Oficial: www.devilwearspradamovie.com
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