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As Aventuras do Barão de Munchausen

Memória afetiva mode on.


Numa cidade européia sob cerco turco, uma trupe teatral encena uma peça sobre as aventuras do lendário Barão de Munchausen quando um velho senhor, dizendo ser o próprio, atrapalha a encenação e começa a contar a sua versão dos fatos. Diz o velho senhor que ele é o culpado pelo cerco da cidade pelos turcos.

Então, ficamos sabendo que a causa do bombardeio à cidade foi uma aposta entre o barão e um sultão turco, onde o primeiro prometeu uma garrafa de vinho de Viena em troca de todo o tesouro que um homem forte pudesse carregar. Se perdesse, o sultão poderia cortar a cabeça do barão.

Valendo-se de seu amigo velocista, Bertold, que anda com uma bola de concreto acorrentada a cada perna, Adolphus, que é capaz de atingir uma mação do outro lado do mundo, e o pequeno Gustavus, com suas orelhas enormes e fôlego capaz de derrubar uma floresta, o barão cumpre com sua parte da aposta. O sultão, também, mas ele não contava que o "homem forte", Albert, fosse capaz de carregar todo o seu tesouro. Jurando vingança, chegamos ao ponto inicial da história.

Salvo do espectro da morte por uma garotinha, Sally, filha do dono da companhia teatral, o barão promete à ela que salvará a cidade, mas antes precisa reencontrar seus amigos. Com a ajuda de todas as moças da cidade, constrói um balão com suas ceroulas e vai à procura do primeiro, Bertold, que tinha se perdido na lua. No meio do caminho, descobrimos que a intrépida Sally se escondeu no balão e, sem alternativa, acompanhará o barão.

Na lua, eles encontram o rei e a rainha da lua, ou melhor, com a cabeça do rei e a cabeça da rainha (pois eles podem se separar de seus corpos). Infelizmente, ao juntar sua cabeça ao seu corpo, o rei se lembra porque odeia o barão: além de aventureiro, descobrimos suas tendências galanteadoras. E a rainha tinha sido uma de suas conquistas. Ambos são presos e na gaiola, reencontram Bertold, que continua com as bolas de ferro em suas pernas. Num momento em que a cabeça da rainha desgruda de seu corpo (que está sendo... utilizado... para distrair o rei), eles conseguem escapar.

Mas o rei descobre e eles acabam sendo jogados no meio de um vulcão, onde são recebidos por Vulcano, o deus romano do fogo. No almoço, reencontram seu amigo forte, que estava trabalhando como cozinheira. Depois, aparece Vênus, esposa de Vulcano, e lógico que o barão tem que dar sua de galanteador, para ciúme do deus do fogo, que os jogam num redemoínho e os fazem parar do outro lado do mundo, nos mares do sul.

Antes que pudessem se localizar direito, são engolidos por um monstro. Dentro do referido monstro, escutam uma música, que vem de um barco (também engolido pelo monstro), onde reencontram os três últimos amigos: Augustus, Gustavus e o cavalo (que agora, esqueci o nome). Sorte dos aventureiros que o barão sempre traz consigo um pouco de rapé, que faz o monstro "espirrá-los" até a costa, perto da cidade.

Pronto, a trupe está toda reunida. Agora basta lutar contra os turcos.

As Aventuras do Barão de Munchausen não é um filme redondo. Os figurinos e a fotografia são fantásticos, mas o roteiro, às vezes, derrapa. Mas fica a memória afetiva de ter visto este filme inúmeras vezes na Sessão da Tarde. Não o via há muito tempo e, apesar de imperfeito, manteve sua vitalidade e a afetividade.


B
The Adventures of Baron Munchausen (Terry Gillian, EUA, 1988)
Quando: Janeiro/06 (TV)
Site Oficial: ficha imdb

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