Talvez, convenções sociais sejam feitas para que pessoas não se machuquem umas as outras.
A frase acima é uma das mais poderosas desse filme sobre o pesquisador Albert Kinsey, responsável pelo mega-projeto que resultou no Relatório Kinsey sobre a Sexualidade Humana nos anos de 1950.
Instigado pelos livros sobre sexo até então, que se baseavam em crendices populares (tipo: se você fizer sexo oral em sua parceira, ela terá dificuldades em engravidar), o então especialista em vespas assassinas (que havia coletado mais de 1 milhão delas) decide pesquisar sobre sexo. Consegue aprovar na conservadora Universidade de Indiana, uma disciplina sobre sexo que em pouco tempo se torna concorridíssima. O segundo passo é começar uma mega-pesquisa em vários volumes sobre a sexualidade humana.
O primeiro volume dessa pesquisa, a sexualidade do homem, se torna rapidamente o mais bem sucedido livro derivado de uma pesquisa científica. O segundo, porém, sobre a sexualidade da mulher, faz com que Kinsey passe a ser perseguido, fazendo, inclusive, que ele perca seu patrocínio da Fundação Rockfeller. O motivo: nesse segundo volume, os EUA descobriram que suas mães e suas avós se masturbavam, o que era inconcebível.
O Dr. Kinsey não se furtava a participar ativamente de suas pesquisas. Numa delas, ele comprovou que uma mulher realmente atingia o orgasmo em poucos segundos. Em outra, ele experimento sexo com o seu "número 2". Tudo em nome da ciência. Ao relatar os ocorridos à sua esposa, descobriu que ela não era tão "moderninha" assim ao soltar a frase que inicia essa resenha.
Com a saúde debilitada, a segunda frase poderosa vem de uma mulher no alto dos seus 50 e poucos anos, com filhos na faculdade e que resolveu largar tudo por sentir uma forte atração por uma colega de curso. Ao saber que o sentimento era mútuo, decidiram viver juntas uma história que já durava 3 anos até ser entrevistada pelo próprio Dr. Kinsey como material para o volume sobre a homossexualidade, nunca publicado.
Dr. Kinsey se culpava por não poder ajudar a todos, por não poder responder a todas as cartas que recebia, mas foi a partir do depoimento dessa mulher que ele tomou conhecimento de que realmente ajudou muitas pessoas. Mesmo que anonimamente.
B
Kinsey (Bill Condon, EUA, 2004)
Quando: Setembro/07 (DVD)
Site Oficial: foxsearchlight.com/kinsey
A frase acima é uma das mais poderosas desse filme sobre o pesquisador Albert Kinsey, responsável pelo mega-projeto que resultou no Relatório Kinsey sobre a Sexualidade Humana nos anos de 1950.
Instigado pelos livros sobre sexo até então, que se baseavam em crendices populares (tipo: se você fizer sexo oral em sua parceira, ela terá dificuldades em engravidar), o então especialista em vespas assassinas (que havia coletado mais de 1 milhão delas) decide pesquisar sobre sexo. Consegue aprovar na conservadora Universidade de Indiana, uma disciplina sobre sexo que em pouco tempo se torna concorridíssima. O segundo passo é começar uma mega-pesquisa em vários volumes sobre a sexualidade humana.
O primeiro volume dessa pesquisa, a sexualidade do homem, se torna rapidamente o mais bem sucedido livro derivado de uma pesquisa científica. O segundo, porém, sobre a sexualidade da mulher, faz com que Kinsey passe a ser perseguido, fazendo, inclusive, que ele perca seu patrocínio da Fundação Rockfeller. O motivo: nesse segundo volume, os EUA descobriram que suas mães e suas avós se masturbavam, o que era inconcebível.
O Dr. Kinsey não se furtava a participar ativamente de suas pesquisas. Numa delas, ele comprovou que uma mulher realmente atingia o orgasmo em poucos segundos. Em outra, ele experimento sexo com o seu "número 2". Tudo em nome da ciência. Ao relatar os ocorridos à sua esposa, descobriu que ela não era tão "moderninha" assim ao soltar a frase que inicia essa resenha.
Com a saúde debilitada, a segunda frase poderosa vem de uma mulher no alto dos seus 50 e poucos anos, com filhos na faculdade e que resolveu largar tudo por sentir uma forte atração por uma colega de curso. Ao saber que o sentimento era mútuo, decidiram viver juntas uma história que já durava 3 anos até ser entrevistada pelo próprio Dr. Kinsey como material para o volume sobre a homossexualidade, nunca publicado.
Dr. Kinsey se culpava por não poder ajudar a todos, por não poder responder a todas as cartas que recebia, mas foi a partir do depoimento dessa mulher que ele tomou conhecimento de que realmente ajudou muitas pessoas. Mesmo que anonimamente.
B
Kinsey (Bill Condon, EUA, 2004)
Quando: Setembro/07 (DVD)
Site Oficial: foxsearchlight.com/kinsey
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