Um tapa com luva de pelica ao imperialismo americano (entre outras críticas).
O início do filme já mostra muito do que se pode esperar até o seu final, com um pesquisador estadunidense ordenando que o seu subalterno jogue dezenas de frascos de um líqüido extremamente tóxico no ralo da pia. O subalterno tenta convencê-lo do contrário, pois isso levaria o líqüido para o rio Han, que corta Seul, e causaria um desastre ecológico. Mesmo assim, o líqüido é despejado.
Na segunda cena, temos a primeira menção ao aparecimento de um "bicho estranho", com várias caudas, quando ele é capturado ainda como um pequeno lambari pela caneca de um pescador, mas é devolvido ao rio.
Na terceira cena, somos apresentados aos protagonistas da história e ao seu herói/anti-herói, um dorminhoco e meio abobalhado, ou seja, se esse fosse um filme indie, ele seria o perfeito looser. Ele, sua filha e seu pai moram e trabalham num trailer às margens do rio Han. Nesse belo dia ensolarado já temos, de sopetão, o primeiro ataque do monstro, que faz uma verdadeira carnificina no parque, levando consigo, Hyun-seo, a filha de Kang-du Park, o nosso herói/anti-herói.
Todos que estavam no parque são isolados em quarentena, pois acredita-se que ele seja o hospedeiro de um vírus que havia matado um "bravo soldado estadunidense em férias". Nesse tipo de hospital, Kang-du recebe uma ligação de Hyun-seo, dizendo que ela estava numa espécie de esgoto. Como ninguém quer escutar o que um "louco em estado de choque" tem a dizer, Kang-du, seu pai, seu irmão, um universitário desempregado que havia participado de protestos contra o governo no passado e sua irmã, uma bem-sucedida arqueira olímpica, resolvem escapar desse confinamento para salvarem a menina.
É um filme político, com pesadasíssimas críticas aos Estados Unidos. É um filme-família, mesmo sendo de uma família meio "capenga", mas que se une para salvar a mais indefesa entre eles. É um filme cômico, com diversas "tiradas" engraçadas para quebrar a tensão. E é um filme de monstro, com um monstro simplesmente espetacular, bem concebido e bem feito, que protagoniza cenas angustiantes.
A
Gwoemul (Joo-ho Bong, Coréia do Sul, 2006)
Quando: Julho/07 (Cinema da Fundação)
Site Oficial: hostmovie.com
O início do filme já mostra muito do que se pode esperar até o seu final, com um pesquisador estadunidense ordenando que o seu subalterno jogue dezenas de frascos de um líqüido extremamente tóxico no ralo da pia. O subalterno tenta convencê-lo do contrário, pois isso levaria o líqüido para o rio Han, que corta Seul, e causaria um desastre ecológico. Mesmo assim, o líqüido é despejado.
Na segunda cena, temos a primeira menção ao aparecimento de um "bicho estranho", com várias caudas, quando ele é capturado ainda como um pequeno lambari pela caneca de um pescador, mas é devolvido ao rio.
Na terceira cena, somos apresentados aos protagonistas da história e ao seu herói/anti-herói, um dorminhoco e meio abobalhado, ou seja, se esse fosse um filme indie, ele seria o perfeito looser. Ele, sua filha e seu pai moram e trabalham num trailer às margens do rio Han. Nesse belo dia ensolarado já temos, de sopetão, o primeiro ataque do monstro, que faz uma verdadeira carnificina no parque, levando consigo, Hyun-seo, a filha de Kang-du Park, o nosso herói/anti-herói.
Todos que estavam no parque são isolados em quarentena, pois acredita-se que ele seja o hospedeiro de um vírus que havia matado um "bravo soldado estadunidense em férias". Nesse tipo de hospital, Kang-du recebe uma ligação de Hyun-seo, dizendo que ela estava numa espécie de esgoto. Como ninguém quer escutar o que um "louco em estado de choque" tem a dizer, Kang-du, seu pai, seu irmão, um universitário desempregado que havia participado de protestos contra o governo no passado e sua irmã, uma bem-sucedida arqueira olímpica, resolvem escapar desse confinamento para salvarem a menina.
É um filme político, com pesadasíssimas críticas aos Estados Unidos. É um filme-família, mesmo sendo de uma família meio "capenga", mas que se une para salvar a mais indefesa entre eles. É um filme cômico, com diversas "tiradas" engraçadas para quebrar a tensão. E é um filme de monstro, com um monstro simplesmente espetacular, bem concebido e bem feito, que protagoniza cenas angustiantes.
A
Gwoemul (Joo-ho Bong, Coréia do Sul, 2006)
Quando: Julho/07 (Cinema da Fundação)
Site Oficial: hostmovie.com
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