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VELVET GOLDMINE

Um filme purpurinado


Brian Slade teve a premonição de que seria assassinado em uma de suas apresentações. A "visão" se concretiza e, anos mais tarde, descobre-se que foi tudo uma encenação, um puro golpe de marketing de uma carreira que estava em declínio.

Sou über-fã de David Bowie e do glam rock (apesar de nunca ter usado vestidos, maquiagem, purpurina no rosto, perucas ou brincos escandalosos) mas só agora é que eu consegui ver o filme que se passa na época em que Ziggy Stardust reinava absoluto nos palcos e nas vendagens de discos.

A reconstituição da época e o desenvolvimento da história são os pontos positivos do filme, que conta basicamente o redescobrimento da velha paixão de juventude de um repórter na casa dos seus 30 anos, designado para cobrir justamente a história da "morte" de Brian Slade pois ele era inglês e havia migrado para os EUA. Através de entrevistas com o ex-empresário que o descobriu, a ex-esposa (Toni Collette) e um ex-ídolo do rock (Mick Jagger? Iggy Pop?) que teve um "caso" com Brian (David?), ele vai montando o quebra-cabeças da ascenção, queda e "morte" de Brian (Ziggy Stardust?). Ao mesmo tempo, ele se lembra que esteve no show "fatídico", que era fã de Brian, das piadinhas que tinha que ouvir por "ser" daquele jeito e das brigas que tinha com o seu pai, que dizia que ele envergonhava a família se comportando daquele jeito.

Apesar de só ter visto esse filme agora, há males que vêm para o bem, pois tudo o que eu sabia sobre os atores é que eu pensava que o tal ídolo do glam rock era Ewan MacGregor, mas não, ele é o roqueiro, Brian Slade é Jonathan Rhys-Meyers e fechando a trinca, o repórter é o atual Batman, Christian Bale. Ah, tem também Toni Collette!


B
Velvet Goldmine (Todd Haynes, EUA, 1998)
Quando: Março/07 (DivX)
Site Oficial: ficha imdb

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