(1) A História da Eternidade: desejar pode dar em merda. Em três pequenas histórias num minúsculo vilarejo do sertão, apenas aquela mulher que não desejou teve um, por assim dizer, "final feliz". As outras duas, foram ao encontro com a tragédia.
(2) A Pele de Vênus (La Vénus à la Fourrure): o que era para ser uma simples audição se torna um joguete sexual (também, estamos falando do taradão do Polanski). A inversão de papéis e a quebra da barreira entre a realidade e a ficção (ou ficção dentro da ficção :s) deu um nó na minha cabeça.
(3) Mad Max: A Estrada da Fúria (Mad Max: Fury Road): ópera bufa no deserto. E com muito girl power ! (sem falar no guitarrista que cospe fogo). Tosco, megalomaníaco, trash, kitsch ... e maravilhoso ! (com muitos !!! )
(4) Pássaro Branco na Nevasca (White Bird in a Blizzard): Gregg Araki é foda.
(5) Elsa & Fred: um dos filmes mais fofos já feitos, sobre uma das possíveis formas de amar sem ser aquela baseada exclusivamente no sexo.
(6) Mapa para as Estrelas (Maps to the Stars): Hollywood, sua manipulações, suas mentiras e seus segredos.
07. Mil Vezes Boa Noite (Tusen ganger god natt): o tigre não muda suas listras. Somos o que somos e devemos buscar o que desejamos ou temos que nos deixar tolher pelo que os outros esperam de nós. Uma mulher, pode continuar a viver como na época em que era solteira depois de casar e ter duas filhas?
08. Divertidamente (Inside Out): a Pixar de volta aos desenhos memoráveis. Acho que as crianças vão gostar apenas pelas cores e formas, mas dificilmente os adultos não se recordarão de certas passagens pelas quais todos passamos durante nossas dores do crescimento.
09. A Garota Exemplar (Gone Girl): manipulação do começo ao fim.
10. Guerra nas Estrelas O Despertar da Força (Star Wars The Force Awakens): e-xa-ta-men-te igual ao original de '77 (num planeta deserto um/a futuro/a jedi encontra um robô com planos ultra-secretos contra os malvadões de plantão). No entanto, é tão divertido quanto.
11. Que Horas ela Volta?: luta de classes entre aqueles que são ~cidadãos de bem~ e os que são ~praticamente da família~.
12. Dois Dias Uma Noite (Deux Jours Une Nuit): um intrigante dilema moral entre ganhar um bônus no final do ano ou levar um colega à demissão. Você não é o responsável direto pela situação, mas você decide o resultado.
13. O Expresso do Amanhã (Snowpiecer): Marx viaja de trem! Espetacular trama onde a luta de classes é transportada para um futuro distópico onde o proletariado é explorado pela burquesia num trem que roda pelo mundo sem parar.
14. O Amor é Estranho (Love is Strange): o dia mais feliz da vida deles foi também o início de sua derrocada.
15. O Destino de Júpiter (Jupiter Ascending): os Wachowski têm culhões. Eles arriscam tudo em seus filmes. Infelizmente, alguns não dão certo, como esse aqui, que tem uma bela história, sobre o drama terrestre transportado para os confins do Universo (assim como é em cima, é embaixo, já dizia Hermes Trismegisto), mas que foi condensada e truncada.
Vício Inerente (Inherent Vice): Joaquim Phoenix como detetive chapado nos loucos anos 1970 é tu-di-bom
+ 5 em outras mídias
Coherence: mecânica quântica e a teoria do caos num jantar descompromissado.
Labirinto - A Magia do Tempo: um dos filmes preferidos de minha infância chegou à Netflix.
Love: um astronauta preso na estação espacial se torna o último sobrevivente da Terra (ou seria tudo fruto de sua loucura?). Um daqueles filmes que te deixam com mais dúvidas do que certezas.
I Origins: lindo! lindo! lindo! Parte da premissa da reencarnação para quebrar os paradigmas entre ciência e crença.
Sense8: gosto dessa ideia de um grupo de pessoas nos mais diversos cantos do mundo têm uma conexão que é inerente e superior a eles. Não é um filme, mas é uma grande história contada em 12 episódios.
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