Slash movie overload.
Se você gosta de gore, esse é o seu filme. Há olhos saltantes, intestinos, víceras e sangue, muito sangue.
Um fotógrafo freelance é aconselhado por uma marchant a se aprofundar no lado negro da cidade caso queira ter alguma de suas fotografias expostas. De madrugada, como não consegue dormir, resolve sair pela cidade e consegue sua foto, ao presenciar uma gangue quase estuprando uma modelo. Ela foi salva da gangue, mas pega o mesmo trem desse senhor aí encima.
No dia seguinte, ao ler a notícia do desaparecimento da modelo, começa a obsessão do fotógrafo em desvendar o mistério. Ele acaba descobrindo que pessoas desaparecem há mais de um século no metrô de Nova York e há toda uma "rede de apoio" (na falta de um adjetivo melhor) para encobrir os rastros dos desaparecimentos.
O que me chamou a atenção foi a chancela "by Clive Barker", autor do conto que deu origem ao roteiro e produtor do filme. Porém, assistí-lo foi uma sessão de tortura, pois para se tornar um filme, precisou-se criar todo um elenco de apoio e motivá-los durante os 100 minutos de sua duração. Enquanto não está "desenvolvendo personagens" de forma rasa, há abuso de gore. Inclusive uma "bala em primeira pessoa" que é vista desde o cano do revólver, passando pela cabeça da pessoa até sair por seu globo ocular, com o olho direito saltando, claro.
Aí, incorremos na minha maior crítica aos filmes de terror atuais, que deixam de criar um clima de tensão para se concentrarem em cenas de gore explícito. Esse aqui não é diferente.
D
Midnight Meat Train (Ryuhei Kitamura, EUA, 2008)
Quando: Agosto/2010 (Divx)
Sítio Oficial: midnightmeattrainthemovie.com
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