Mais um filme de adevogados
Antes de começar essa resenha, quero deixar claro uma coisa: eu gosto de filmes de adevogados. Talvez porque, por um breve momento, pensei em prestar vestibular para direito lá nos idos de 1991. Mas passou, me inscrevi em economia mesmo e cá estou, economista.
Em Conduta de Risco, há o que se espera de um típico filme de adevogados: grande corporação estadunidense mata pobres agricultores com seus produtos, contrata uma super-firma de adevogados para defendê-la e vai protelando, protelando, protelando... até que surge um "memorando" em que um pesquisador atesta que o produto era perigoso. O adevogado encarregado de massacrar os pobres e indefesos surta, tem uma crise de consciência e, de posse desse documento, quer mudar de lado. No meio disso tudo, a super-firma de adevogados está na iminência de ser adquirida por uma ultra-super-duper multinacional de adevogados.
Nisso tudo, onde entra George Clooney? Ele é Michael Clayton, um "faxineiro", que não é adevogado, mas sim um consultor especial da firma. Ele é o melhor no que faz e não está nos seus melhores momentos, pois o seu hobby era um bar que faliu e está endividado até os tubos.
É um filme interessante pois o foco principal não é no processo e sim discutir questões como ética, tanto profissional quanto social. Até que ponto você, adevogado, pode se corromper para defender os interesses de seu cliente que, claramente, agiu de má-fé? Até quando vai a sua lealdade com seu amigo? Qual o seu preço?
Sobre essa tal de "ética", vale a pena prestar atenção no personagem de Tilda Swinton, conselheira e adevogada da UNorth, a mega-corporação que está sendo processada.
B+
Michael Clayton (Tony Gilroy, EUA, 2007)
Quando: Fevereiro/08 (Box Guararapes)
Sítio Oficial: michaelclayton.warnerbros.com
Antes de começar essa resenha, quero deixar claro uma coisa: eu gosto de filmes de adevogados. Talvez porque, por um breve momento, pensei em prestar vestibular para direito lá nos idos de 1991. Mas passou, me inscrevi em economia mesmo e cá estou, economista.
Em Conduta de Risco, há o que se espera de um típico filme de adevogados: grande corporação estadunidense mata pobres agricultores com seus produtos, contrata uma super-firma de adevogados para defendê-la e vai protelando, protelando, protelando... até que surge um "memorando" em que um pesquisador atesta que o produto era perigoso. O adevogado encarregado de massacrar os pobres e indefesos surta, tem uma crise de consciência e, de posse desse documento, quer mudar de lado. No meio disso tudo, a super-firma de adevogados está na iminência de ser adquirida por uma ultra-super-duper multinacional de adevogados.
Nisso tudo, onde entra George Clooney? Ele é Michael Clayton, um "faxineiro", que não é adevogado, mas sim um consultor especial da firma. Ele é o melhor no que faz e não está nos seus melhores momentos, pois o seu hobby era um bar que faliu e está endividado até os tubos.
É um filme interessante pois o foco principal não é no processo e sim discutir questões como ética, tanto profissional quanto social. Até que ponto você, adevogado, pode se corromper para defender os interesses de seu cliente que, claramente, agiu de má-fé? Até quando vai a sua lealdade com seu amigo? Qual o seu preço?
Sobre essa tal de "ética", vale a pena prestar atenção no personagem de Tilda Swinton, conselheira e adevogada da UNorth, a mega-corporação que está sendo processada.
B+
Michael Clayton (Tony Gilroy, EUA, 2007)
Quando: Fevereiro/08 (Box Guararapes)
Sítio Oficial: michaelclayton.warnerbros.com
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