Quando Godzilla se encontra com A Bruxa de Blair e tem Tropas Estelares como filhotinhos.
O marketing viral de Cloverfield foi competente. Atiçou-se a curiosidade do pessoal ao vender um filme de monstro sem mostrar o astro principal. Fiquei sabendo de sua existência no final do ano passado e bastou ver o trailer uma única vez para me deixar louco da bixiga para sair correndo atrás de mais informações. Infelizmente, na época, eu não encontrei nada a respeito. Felizmente, já vi o filme e posso atestar: ele funciona muito melhor quanto menos você souber dele. Por isso, um aviso: pare por aqui, pois até o final dessa resenha, vou ter estragado a sua surpresa caso você ainda não o tenha visto.
Lembre-se: a partir de agora, é por sua conta e risco, certo? Depois não diga que eu não avisei.
Como disse lá em cima, o trailer do filme o vendia sem o seu astro principal que todos pensam ser o monstro. Bom, estávamos todos errados, pois o astro principal do filme é Rob e sua turma, que estavam festejando sua despedida rumo ao Japão até que um estrondo e um blecaute interrompe a festa. "É um outro ataque terrorista?" Todos pensam. Eles procuram por notícias na TV e nada. Resolvem subir no telhado do prédio e é aí que a aventura começa. A partir de então, você não terá descanso até os créditos finais.
Você realmente se sente um dos protagonistas. É claro que você sabe que existe um monstro, mas você nunca o vê por completo (nunca). Você vê a cauda, você vê a pata, você vê uma parte do dorso com uma coisas caindo dele... Mas em nenhum momento do filme há um a tomada dele por inteiro. Você nunca é capaz de formá-lo completamente.
A parte dramática do filme está na missão de resgate de Rob e mais três amigos de uma amiga deles, amiga desde sempre do astro principal, mas que há menos de um mês se tornou "alguém muito especial". Para piorar, ela mora no epicentro da crise. No local onde "a coisa" está detonando NY e dando um banho nos militares. Não importa o que eles façam, o monstro continua de pé.
Na dúvida, Rob e sua turma corria, corria e corria. De repente se viam no meio de um campo de batalha com os militares disparando sem parar contra o monstro (e nem o arranhando), se escondiam no metrô, eram capturados pelos militares, subiam mais de 50 andares pelas escadas e quando você pensava (como eles) que finalmente estavam salvos pois estavam dentro do helicóptero, eis que levam uma "mordida" do monstro, sobrevivem à queda, se vêem embaixo do "dito cujo" e terminam se refugiando debaixo de uma ponte do "local anteriormente denominado como Central Park", onde os militares encontraram a câmera.
Os únicos pontos fracos do filme são os "filhotinhos dos bugs de Tropas Estelares (97)", que vêm junto com o monstrego e não dizem a que vieram, e o final, que não podia ser diferente, mas que me deixou com um gosto amargo na boca com a sensação de que algo estava faltando, de que tudo aquilo tinha sido gratuito. Mesmo assim, rememoro o filme e continuo com vontade de revê-lo, mesmo depois de 3 dias, com vontade especial para rever a cena da cabeça da Estátua da Liberdade, infinitamente melhor do que a mostrada no trailer.
B+
Cloverfield (Matt Reeves, EUA, 2008)
Quando: Fevereiro/08 (Box Guararapes)
Sítio Oficial: cloverfieldmonstro.com.br
O marketing viral de Cloverfield foi competente. Atiçou-se a curiosidade do pessoal ao vender um filme de monstro sem mostrar o astro principal. Fiquei sabendo de sua existência no final do ano passado e bastou ver o trailer uma única vez para me deixar louco da bixiga para sair correndo atrás de mais informações. Infelizmente, na época, eu não encontrei nada a respeito. Felizmente, já vi o filme e posso atestar: ele funciona muito melhor quanto menos você souber dele. Por isso, um aviso: pare por aqui, pois até o final dessa resenha, vou ter estragado a sua surpresa caso você ainda não o tenha visto.
Lembre-se: a partir de agora, é por sua conta e risco, certo? Depois não diga que eu não avisei.
Como disse lá em cima, o trailer do filme o vendia sem o seu astro principal que todos pensam ser o monstro. Bom, estávamos todos errados, pois o astro principal do filme é Rob e sua turma, que estavam festejando sua despedida rumo ao Japão até que um estrondo e um blecaute interrompe a festa. "É um outro ataque terrorista?" Todos pensam. Eles procuram por notícias na TV e nada. Resolvem subir no telhado do prédio e é aí que a aventura começa. A partir de então, você não terá descanso até os créditos finais.
Você realmente se sente um dos protagonistas. É claro que você sabe que existe um monstro, mas você nunca o vê por completo (nunca). Você vê a cauda, você vê a pata, você vê uma parte do dorso com uma coisas caindo dele... Mas em nenhum momento do filme há um a tomada dele por inteiro. Você nunca é capaz de formá-lo completamente.
A parte dramática do filme está na missão de resgate de Rob e mais três amigos de uma amiga deles, amiga desde sempre do astro principal, mas que há menos de um mês se tornou "alguém muito especial". Para piorar, ela mora no epicentro da crise. No local onde "a coisa" está detonando NY e dando um banho nos militares. Não importa o que eles façam, o monstro continua de pé.
Na dúvida, Rob e sua turma corria, corria e corria. De repente se viam no meio de um campo de batalha com os militares disparando sem parar contra o monstro (e nem o arranhando), se escondiam no metrô, eram capturados pelos militares, subiam mais de 50 andares pelas escadas e quando você pensava (como eles) que finalmente estavam salvos pois estavam dentro do helicóptero, eis que levam uma "mordida" do monstro, sobrevivem à queda, se vêem embaixo do "dito cujo" e terminam se refugiando debaixo de uma ponte do "local anteriormente denominado como Central Park", onde os militares encontraram a câmera.
Os únicos pontos fracos do filme são os "filhotinhos dos bugs de Tropas Estelares (97)", que vêm junto com o monstrego e não dizem a que vieram, e o final, que não podia ser diferente, mas que me deixou com um gosto amargo na boca com a sensação de que algo estava faltando, de que tudo aquilo tinha sido gratuito. Mesmo assim, rememoro o filme e continuo com vontade de revê-lo, mesmo depois de 3 dias, com vontade especial para rever a cena da cabeça da Estátua da Liberdade, infinitamente melhor do que a mostrada no trailer.
B+
Cloverfield (Matt Reeves, EUA, 2008)
Quando: Fevereiro/08 (Box Guararapes)
Sítio Oficial: cloverfieldmonstro.com.br
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