Para quem acredita no "e viveram felizes para sempre".
Não estava interessado em ver esse filme, mas críticas favoráveis que começaram a apontar para um bom filme e que mereceu quatro estrelas e meia de um crítico que respeito me fizeram lhe dar uma chance (a alternativa era A Bússula de Ouro, que recebeu 2 estrelas pelo mesmo crítico e do qual eu quero passar reto!).
O início é em desenho animado 2D com o clichê básico da Disney: o príncipe encantado salva a princesa indefesa (que já tinha feito um número musical com seus amiguinhos, os bichinhos da floresta) de um ogro. Depois de fazerem um dueto musical, estão prestes a celebrar seu casamento quando a rainha má (e madrasta do príncipe), que não vê essa união com bons olhos, entra em cena. Transformando-se em uma velhinha indefesa, joga a princesa Giselle em um poço que a leva à Nova York "real". O príncipe Edward vem ao seu socorro, mas nesse meio tempo ela aprende um pouco como é a "realidade real" do "mundo real" com Robert e sua filhinha. Ele não acredita em finais felizes, já que é um advogado especializado em separações judiciais não-amigáveis, mas ela acredita cegamente em contos de fadas (crianças....).
A princípio, um conto de fadas tradicional com o final feliz do "e viveram felizes para sempre", mas o diferencial está no conteúdo com um subtexto é poderosíssimo: será que contos de fadas estão confinados aos desenhos animados ou eles podem existir na nossa realidade?
O filme é totalmente previsível, pois há o espelho mágico, a maçã envenenada, o beijo de amor verdadeiro, a madrasta má, a luta contra o dragão no "penhasco" (licença poética para descrever o edifício alto), o anão Zangado (bom... pelo menos era um anão irritado), animais ajudando nas tarefas domésticas e os intermináveis números musicais, que estão perfeitamente inseridos na trama. Porém, se você acredita ou acreditou um dia em contos de fadas, que se dane a previsibilidade. Vá com a mente aberta e se delicie com um filme pipoca realmente voltado para todas as idades.

Os personagens estão perfeitamente sintonizados com o filme. Você nem se lembra que Patrick Dempsey (Robert) já foi astro de comédias para adolescentes no final dos anos 80 e início dos 90, que James Marsden (o príncipe) um dia foi o insípido Ciclope dos X-Men e Susan Sarandon... bem... Susan Sarandon é Susan Sarandon, mesmo como uma Rainha Má, Espaçosa e Vingativa (palavras dela...). Por último, e o mais importante, Amy Adams realmente convence no papel da princesa ingênua que acredita em contos de fadas, vive cantarolando, saltitando e fazendo vestidos com as cortinas e os tapetes da casa de Robert.
A
Enchanted (Kevin Lima, EUA, 2007)
Quando: Dezembro/07 (Box Guararapes)
Sítio Oficial: enchantedmovie.com
Não estava interessado em ver esse filme, mas críticas favoráveis que começaram a apontar para um bom filme e que mereceu quatro estrelas e meia de um crítico que respeito me fizeram lhe dar uma chance (a alternativa era A Bússula de Ouro, que recebeu 2 estrelas pelo mesmo crítico e do qual eu quero passar reto!).
O início é em desenho animado 2D com o clichê básico da Disney: o príncipe encantado salva a princesa indefesa (que já tinha feito um número musical com seus amiguinhos, os bichinhos da floresta) de um ogro. Depois de fazerem um dueto musical, estão prestes a celebrar seu casamento quando a rainha má (e madrasta do príncipe), que não vê essa união com bons olhos, entra em cena. Transformando-se em uma velhinha indefesa, joga a princesa Giselle em um poço que a leva à Nova York "real". O príncipe Edward vem ao seu socorro, mas nesse meio tempo ela aprende um pouco como é a "realidade real" do "mundo real" com Robert e sua filhinha. Ele não acredita em finais felizes, já que é um advogado especializado em separações judiciais não-amigáveis, mas ela acredita cegamente em contos de fadas (crianças....).
A princípio, um conto de fadas tradicional com o final feliz do "e viveram felizes para sempre", mas o diferencial está no conteúdo com um subtexto é poderosíssimo: será que contos de fadas estão confinados aos desenhos animados ou eles podem existir na nossa realidade?
O filme é totalmente previsível, pois há o espelho mágico, a maçã envenenada, o beijo de amor verdadeiro, a madrasta má, a luta contra o dragão no "penhasco" (licença poética para descrever o edifício alto), o anão Zangado (bom... pelo menos era um anão irritado), animais ajudando nas tarefas domésticas e os intermináveis números musicais, que estão perfeitamente inseridos na trama. Porém, se você acredita ou acreditou um dia em contos de fadas, que se dane a previsibilidade. Vá com a mente aberta e se delicie com um filme pipoca realmente voltado para todas as idades.

Os personagens estão perfeitamente sintonizados com o filme. Você nem se lembra que Patrick Dempsey (Robert) já foi astro de comédias para adolescentes no final dos anos 80 e início dos 90, que James Marsden (o príncipe) um dia foi o insípido Ciclope dos X-Men e Susan Sarandon... bem... Susan Sarandon é Susan Sarandon, mesmo como uma Rainha Má, Espaçosa e Vingativa (palavras dela...). Por último, e o mais importante, Amy Adams realmente convence no papel da princesa ingênua que acredita em contos de fadas, vive cantarolando, saltitando e fazendo vestidos com as cortinas e os tapetes da casa de Robert.
A
Enchanted (Kevin Lima, EUA, 2007)
Quando: Dezembro/07 (Box Guararapes)
Sítio Oficial: enchantedmovie.com
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