.
.

O ILUSIONISTA

A arte do espetáculo.


Na Viena do século XIX (talvez começo do século XX, agora estou em dúvida), um jovem fica encantado com um mágico que, segundo ele, transformou uma flor numa flauta, depois a fez levitar e, no final, desapareceu, levando consigo uma árvore inteira. Esse jovem era um pobre camponês e quis o destino que a filha dos duques da região se encantasse com seus truques. Depois de uma mal sucedida tentativa de fuga, ele vai para o extremo oriente aprender a arte do ilusionismo com os maiores mestres. Quinze anos depois, ele volta para a mesma Viena e quis o destino pregar-lhe uma peça ao chamar para o palco uma espectadora para um número de seu espetáculo. Claro que essa espectadora era a duqueza, agora, prometida ao príncipe herdeiro do trono.

A trilha sonora de Philip Glass é primorosa e captura bem o "clima" da época, uma época em que o mundo passava por grandes transformações, inclusive com a recente descoberta do cinematógrafo (que é utilizado num dos truques do ilusionista). A fotografia também colabora, com aquele efeito que se tinha nos primeiros filmes (o centro iluminado e as bordas mais escuras). Entretanto, a parte técnica não esconde as falhas do roteiro, que é cansativo até o finalzinho, quando uma série de "reviravoltas" nos faz ficar com a mesma cara de paisagem que os espectadores do ilusionista, ao descobrirmos que muito do que tínhamos visto até então não passava de... ilusão (se bem que eu descofiava da maioria dessas ilusões).


CThe Illusionist (Neil Burger, EUA, 2006)
Quando: Abri/07 (DivX)
Site Oficial:

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...