18 curtas sobre "a cidade do amor"

É realmente complicado analisar um filme composto por diversos curtas, pois geralmente se tem problemas na transição entre eles e, o que é pior, há desnível entre um(ns) e outro(s). Em Paris, Eu te Amo, não senti muito a transição, só fiquei com "gostinho de quero mais" naqueles que eu adorei. Já com relação à qualidade dos curtas, só não gostei de dois, mas se eu consegui abstrair a pipoca murcha e fria, isso não foi nada. Fiquei realizado só por ter conseguido vê-lo nas telonas.
Montmartre (Bruno Podalydès)
É o bairro de Amélie Poulain. Ao pé da Sacré-Coeur, um homem procurar uma vaga para estacionar. Quando finalmente a encontra, ele começa a pensar sobre a sua procura por uma alma gêmea. Ao sair do carro, uma mulher desmaia perto dele. Será que ele encontrou a tão almejada alma gêmea? Muito simples e muito simpático
Quais de Seine (Gurinder Chadha)
O "domingo de praia" dos parisienses é ao longo do Sena, nos quais. Três adolescentes da banlieu (periferia) ficam paquerando de forma nada sutil qualquer ser humano de saia que passa por eles. Um deles é mais comedido, pois seu olhar de canto de olho é em direção à jovem muçulmana que está sentada perto deles. Eles acabam se conhecendo e tudo indica que é namoro e não amizade. É o mais fofinho de todos e os dois jovens (e o avô dela) ilustram essa resenha.
Les Marais (Gus Van Sant)
Os Marais (pântanos) é o bairro dos judeus e da vida gay de Paris. Ao lado de vários restaurantes, livrarias e lojas judaicas, a vida GLS ferve pelas suas ruelas estreitas abarrotadas de palacetes (muitos deles, transformados em museus). Quando escutei aquela voz grave de quem fuma três maços de cigarro por dia, quase tive uma síncope. Era ela: Marianne Faithfull! Mas a diva só aparece por menos de 1 minutos e de costas (!!!) pois esse curta é sobre um monólogo a respeito de almas gêmeas, astrologia & etc entre dois rapazes. O final é muito engraçado.
Tuileries (Joel e Ethan Coen)
Construído por Maria Antonieta (aquela que perdeu a cabeça na guilhotina), o Jardin des Tuileries fica entre o Louvre e a Place de la Concorde, que por sua vez, leva à Avenue des Champs Elysées. Esse curta é o único "não romântico" do filme e é um típico episódio nonsense dos irmãos Coen aonde um turista americano aprende, na estação de metrô, que o seu guia de bolso é realmente útil em certas ocasiões.
Loin du 16e (Walter Salles e Daniela Thomas)
Paris é dividida administrativamente em 20 bairros, os arrondisements que não têm nomes e sim, números. Esse é o primeiro curta da categoria "crítica social" que mostra o fosso entre a imigrante hispânica que precisa deixar seu bebê em uma creche para pegar vários metrôs, trens e ônibus para chegar ao seu trabalho como babá de um bebê num apartamento luxuoso. Sem muitos diálogos, mas muito bonito.
Porte de Choisy (Christopher Doyle)
É o pior de todos. Assim como São Paulo, Paris também tem os seus "bairros estrangeiros". Nesse curta, um vendedor de produtos de beleza precisa convencer uma chinesa dona de um salão de beleza na Chinatown parisiense que seus produtos são bons. Do meio para o fim o curta toma um ar meio "bizarro" e a partir de então, não entendi mais nada. Nem tive vontade.
Bastille (Isabel Coixet)
É onde se localizava o famoso castelo que deu início à Revolução Francesa. Um homem na crise de meia idade resolve deixar sua esposa para viver com a amante, mas ele muda de planos, pois no dia em que tomou essa decisão, sua mulher (Miranda Richardson) revela que está com câncer. Ele larga a amante e reaprende a amar a mulher. A diretora é a mesma de Minha Vida sem Mim (03) e esse curta, como o filme, é maravilhoso.
Place des Victoires (Nobuhiro Suwa)
Essa é mais uma praça em homenagem à uma das inúmeras guerras francesas ao longo da história. Ela é redonda e tem um cavaleiro erguendo sua espada com o cavalo empinado. Talvez tenha sido por isso que Willem Dafoe aparece como um típico caubói americano, no delírio de Juliette Binoche dando um último adeus ao seu filho, que morreu há pouco. É meio lynchiano. Gostei.
Tour Eiffel (Sylvain Chomet)
Uma das características mais marcantes de Paris são os mímicos. Eles estão por todos os lugares e já que a espera média para subir na Torre Eiffel é superior a uma hora, eles ajudam a distrair a patuléia. Nesse curta, um garotinho conta como o seu pai, um solitário mímico encontrou sua mãe, também mímica. É bem simpatico. Principalmente o garotinho.
Parc Monceau (Alfonso Cuarón)
É um dos parques mais belos de Paris, criado por um milionário, mas que atualmente é público. Só que o curta se passa à noite e num único plano seqüência ao longo da rua (provavelmente a rua ao lado do parque) em que Nick Nolte e uma jovem "discutem a relação". Mas as aparências enganam, o final é "surpreendente" e entrou na conta daqueles que eu não gostei.
Quartier des Enfants Rouges (Olivier Assayas)
"Enfants Rouges" era um antigo orfanato que dá o nome ao bairro (quartier) ao lado da Place de la République. Maggie Gyllenhaal é uma atriz norte-americana que acaba se apaixonando por aquele que lhe vendeu drogas durante uma festa, antes de filmar uma cena. Não está entre os melhores, mas também, não decepciona.
Place des Fêtes (Olivier Schmitz)
Essa praça fica em Belleville (aonde há um parque maravilhoso com uma vista não menos estupenda de Paris). Belleville e Gambetta ficam no 20e, a "parte" de Paris reservada aos imigrantes das ex-colônias francesas na África. O curta é o mais triste de todos, sobre uma paramédica que atende a um imigrante nigeriano que foi roubado e esfaqueado. Apesar de triste, é ao mesmo tempo alegre, pois os dois já tinham se visto antes, mas ela não se lembrava dele (acho que no final, ela lembra). Entra na cota "crítica social" ao abordar o tema dos imigrantes das ex-colônias africanas que fazem os trabalhos que os franceses não querem fazer, sobrevivem em condições sub-humanas e, depois, os "bárbaros" somos nós.
Pigalle (Richard LaGravenese)
Pigalle é o bairro boêmio de Paris com suas casas de espetáculos e cabarés. É onde fica o Moulin Rouge. Ele fica ao pé do Montmatre e numa única avenida, há dezenas de sex-shops e peep-shows, além do Museu do Sexo. Esse curta narra a história de um casal de meia-idade (Bob Hoskins e Fanny Ardant) em busca de uma pequena apimentada em sua vida sexual. Mediano.
Quartier de la Madeleine (Vincenzo Natali)
Madeleine é uma igreja imponente em estilo romano erguida em devoção à Maria Madalena. Durante o curta, me lembrei bastante de Sin City (04) pelo clima, já que a única cor mostrada é o vermelho. A história é sobre um mochileiro (Elijah Wood) que se apaixona por uma vampira. Quando Elijah vê a vampira, ela está chupando o pescoço de Wes Craven. Legal.
Père-Lachaise (Wes Craven)
Pode parecer morbido fazer turismo em um cemitério, mas uma vez lá dentro, você acaba "entrando no clima" e a curiosidade em saber qual a forma dos túmulos dos famosos te instiga a adentrar em seus caminhos. Nesse curta, um casal britânico em lua de mel antecipada enfrenta dificuldades em seu relacionamento, pois ele não consegue mais fazê-la rir e ele não entende porque ela quer tanto ver o túmulo de Oscar Wilde. No final, o próprio Oscar (na verdade, Alexander Payne na pele do escritor) dá uma "forcinha" ao rapaz para que ele reconquiste sua noiva.
Fauborg Saint-Denis (Tom Tykwer)
É o bairro que mantém a única "porta" (entrada da cidade da época medieval, quando ela era murada) ainda intacta. É o bairro do teatro Saint-Denis, um dos mais antigos de Paris e o curta conta a história do romance entre uma aspirante a atriz americana (Natalie Portman) e um jovem francês cego e estudante de línguas. A narrativa é meio "estranha", mas mesmo assim eu gostei, afinal de contas, eu revi o interior da Gare de l'Est.
Quartier Latin (Frédéric Auburtin e Gérard Depardieu)
É o bairro mais heterogêneo de Paris, com restaurantes de todos as especialidades. Também é onde se encontra a Sorbonne. No curta, um casal de divorciados na terceira idade (Ben Gazzarra e Gena Rowlands) discutem como andam suas novas conquistas amorosas. Gérard Depardieu é o dono do café aonde eles se encontram e eu achei mediano.
14th Arrondissement (Alexander Payne)
Era o curta que eu mais esperava, pois foi nesse bairro que eu morei durante um ano. É um típico filme de Alexander Payne sobre uma loser americana em Paris em busca de melhorar o seu francês. Rivaliza com "Quais de Sena" como o melhor da trilogia e é perfeito para fechar o filme, pois ele inicia com a turista fazendo em Paris exatamente o que fazia nos EUA, mesmo dizendo estar aberta a novas culturas, e termina com ela percebendo porque ela ama Paris, quando estava sentada em um banco do Parc de Montsouris, ao lado de onde morei. Quando estive lá, foi apenas no quarto dia que "caiu a ficha": eu estava em Paris. Fui trocar meus travelers checks nos "Grands Boulevards", subi as escadarias do metrô e fui obrigado a ficar uns cinco minutos parado, babando ao olhar para toda aquela arquitetura portentosa e totalmente estranha a minha volta. O amor por ela veio com o tempo, tanto que hoje, ele é incondicional.
B+
Paris Je t'Aime (vários, FRA/SUI/LIE, 2006)
Quando: Dezembro/06 (Cine-Teatro Apolo)
Site Oficial: ficha imdb

É realmente complicado analisar um filme composto por diversos curtas, pois geralmente se tem problemas na transição entre eles e, o que é pior, há desnível entre um(ns) e outro(s). Em Paris, Eu te Amo, não senti muito a transição, só fiquei com "gostinho de quero mais" naqueles que eu adorei. Já com relação à qualidade dos curtas, só não gostei de dois, mas se eu consegui abstrair a pipoca murcha e fria, isso não foi nada. Fiquei realizado só por ter conseguido vê-lo nas telonas.
Montmartre (Bruno Podalydès)
É o bairro de Amélie Poulain. Ao pé da Sacré-Coeur, um homem procurar uma vaga para estacionar. Quando finalmente a encontra, ele começa a pensar sobre a sua procura por uma alma gêmea. Ao sair do carro, uma mulher desmaia perto dele. Será que ele encontrou a tão almejada alma gêmea? Muito simples e muito simpático
Quais de Seine (Gurinder Chadha)
O "domingo de praia" dos parisienses é ao longo do Sena, nos quais. Três adolescentes da banlieu (periferia) ficam paquerando de forma nada sutil qualquer ser humano de saia que passa por eles. Um deles é mais comedido, pois seu olhar de canto de olho é em direção à jovem muçulmana que está sentada perto deles. Eles acabam se conhecendo e tudo indica que é namoro e não amizade. É o mais fofinho de todos e os dois jovens (e o avô dela) ilustram essa resenha.
Les Marais (Gus Van Sant)
Os Marais (pântanos) é o bairro dos judeus e da vida gay de Paris. Ao lado de vários restaurantes, livrarias e lojas judaicas, a vida GLS ferve pelas suas ruelas estreitas abarrotadas de palacetes (muitos deles, transformados em museus). Quando escutei aquela voz grave de quem fuma três maços de cigarro por dia, quase tive uma síncope. Era ela: Marianne Faithfull! Mas a diva só aparece por menos de 1 minutos e de costas (!!!) pois esse curta é sobre um monólogo a respeito de almas gêmeas, astrologia & etc entre dois rapazes. O final é muito engraçado.
Tuileries (Joel e Ethan Coen)
Construído por Maria Antonieta (aquela que perdeu a cabeça na guilhotina), o Jardin des Tuileries fica entre o Louvre e a Place de la Concorde, que por sua vez, leva à Avenue des Champs Elysées. Esse curta é o único "não romântico" do filme e é um típico episódio nonsense dos irmãos Coen aonde um turista americano aprende, na estação de metrô, que o seu guia de bolso é realmente útil em certas ocasiões.
Loin du 16e (Walter Salles e Daniela Thomas)
Paris é dividida administrativamente em 20 bairros, os arrondisements que não têm nomes e sim, números. Esse é o primeiro curta da categoria "crítica social" que mostra o fosso entre a imigrante hispânica que precisa deixar seu bebê em uma creche para pegar vários metrôs, trens e ônibus para chegar ao seu trabalho como babá de um bebê num apartamento luxuoso. Sem muitos diálogos, mas muito bonito.
Porte de Choisy (Christopher Doyle)
É o pior de todos. Assim como São Paulo, Paris também tem os seus "bairros estrangeiros". Nesse curta, um vendedor de produtos de beleza precisa convencer uma chinesa dona de um salão de beleza na Chinatown parisiense que seus produtos são bons. Do meio para o fim o curta toma um ar meio "bizarro" e a partir de então, não entendi mais nada. Nem tive vontade.
Bastille (Isabel Coixet)
É onde se localizava o famoso castelo que deu início à Revolução Francesa. Um homem na crise de meia idade resolve deixar sua esposa para viver com a amante, mas ele muda de planos, pois no dia em que tomou essa decisão, sua mulher (Miranda Richardson) revela que está com câncer. Ele larga a amante e reaprende a amar a mulher. A diretora é a mesma de Minha Vida sem Mim (03) e esse curta, como o filme, é maravilhoso.
Place des Victoires (Nobuhiro Suwa)
Essa é mais uma praça em homenagem à uma das inúmeras guerras francesas ao longo da história. Ela é redonda e tem um cavaleiro erguendo sua espada com o cavalo empinado. Talvez tenha sido por isso que Willem Dafoe aparece como um típico caubói americano, no delírio de Juliette Binoche dando um último adeus ao seu filho, que morreu há pouco. É meio lynchiano. Gostei.
Tour Eiffel (Sylvain Chomet)
Uma das características mais marcantes de Paris são os mímicos. Eles estão por todos os lugares e já que a espera média para subir na Torre Eiffel é superior a uma hora, eles ajudam a distrair a patuléia. Nesse curta, um garotinho conta como o seu pai, um solitário mímico encontrou sua mãe, também mímica. É bem simpatico. Principalmente o garotinho.
Parc Monceau (Alfonso Cuarón)
É um dos parques mais belos de Paris, criado por um milionário, mas que atualmente é público. Só que o curta se passa à noite e num único plano seqüência ao longo da rua (provavelmente a rua ao lado do parque) em que Nick Nolte e uma jovem "discutem a relação". Mas as aparências enganam, o final é "surpreendente" e entrou na conta daqueles que eu não gostei.
Quartier des Enfants Rouges (Olivier Assayas)
"Enfants Rouges" era um antigo orfanato que dá o nome ao bairro (quartier) ao lado da Place de la République. Maggie Gyllenhaal é uma atriz norte-americana que acaba se apaixonando por aquele que lhe vendeu drogas durante uma festa, antes de filmar uma cena. Não está entre os melhores, mas também, não decepciona.
Place des Fêtes (Olivier Schmitz)
Essa praça fica em Belleville (aonde há um parque maravilhoso com uma vista não menos estupenda de Paris). Belleville e Gambetta ficam no 20e, a "parte" de Paris reservada aos imigrantes das ex-colônias francesas na África. O curta é o mais triste de todos, sobre uma paramédica que atende a um imigrante nigeriano que foi roubado e esfaqueado. Apesar de triste, é ao mesmo tempo alegre, pois os dois já tinham se visto antes, mas ela não se lembrava dele (acho que no final, ela lembra). Entra na cota "crítica social" ao abordar o tema dos imigrantes das ex-colônias africanas que fazem os trabalhos que os franceses não querem fazer, sobrevivem em condições sub-humanas e, depois, os "bárbaros" somos nós.
Pigalle (Richard LaGravenese)
Pigalle é o bairro boêmio de Paris com suas casas de espetáculos e cabarés. É onde fica o Moulin Rouge. Ele fica ao pé do Montmatre e numa única avenida, há dezenas de sex-shops e peep-shows, além do Museu do Sexo. Esse curta narra a história de um casal de meia-idade (Bob Hoskins e Fanny Ardant) em busca de uma pequena apimentada em sua vida sexual. Mediano.
Quartier de la Madeleine (Vincenzo Natali)
Madeleine é uma igreja imponente em estilo romano erguida em devoção à Maria Madalena. Durante o curta, me lembrei bastante de Sin City (04) pelo clima, já que a única cor mostrada é o vermelho. A história é sobre um mochileiro (Elijah Wood) que se apaixona por uma vampira. Quando Elijah vê a vampira, ela está chupando o pescoço de Wes Craven. Legal.
Père-Lachaise (Wes Craven)
Pode parecer morbido fazer turismo em um cemitério, mas uma vez lá dentro, você acaba "entrando no clima" e a curiosidade em saber qual a forma dos túmulos dos famosos te instiga a adentrar em seus caminhos. Nesse curta, um casal britânico em lua de mel antecipada enfrenta dificuldades em seu relacionamento, pois ele não consegue mais fazê-la rir e ele não entende porque ela quer tanto ver o túmulo de Oscar Wilde. No final, o próprio Oscar (na verdade, Alexander Payne na pele do escritor) dá uma "forcinha" ao rapaz para que ele reconquiste sua noiva.
Fauborg Saint-Denis (Tom Tykwer)
É o bairro que mantém a única "porta" (entrada da cidade da época medieval, quando ela era murada) ainda intacta. É o bairro do teatro Saint-Denis, um dos mais antigos de Paris e o curta conta a história do romance entre uma aspirante a atriz americana (Natalie Portman) e um jovem francês cego e estudante de línguas. A narrativa é meio "estranha", mas mesmo assim eu gostei, afinal de contas, eu revi o interior da Gare de l'Est.
Quartier Latin (Frédéric Auburtin e Gérard Depardieu)
É o bairro mais heterogêneo de Paris, com restaurantes de todos as especialidades. Também é onde se encontra a Sorbonne. No curta, um casal de divorciados na terceira idade (Ben Gazzarra e Gena Rowlands) discutem como andam suas novas conquistas amorosas. Gérard Depardieu é o dono do café aonde eles se encontram e eu achei mediano.
14th Arrondissement (Alexander Payne)
Era o curta que eu mais esperava, pois foi nesse bairro que eu morei durante um ano. É um típico filme de Alexander Payne sobre uma loser americana em Paris em busca de melhorar o seu francês. Rivaliza com "Quais de Sena" como o melhor da trilogia e é perfeito para fechar o filme, pois ele inicia com a turista fazendo em Paris exatamente o que fazia nos EUA, mesmo dizendo estar aberta a novas culturas, e termina com ela percebendo porque ela ama Paris, quando estava sentada em um banco do Parc de Montsouris, ao lado de onde morei. Quando estive lá, foi apenas no quarto dia que "caiu a ficha": eu estava em Paris. Fui trocar meus travelers checks nos "Grands Boulevards", subi as escadarias do metrô e fui obrigado a ficar uns cinco minutos parado, babando ao olhar para toda aquela arquitetura portentosa e totalmente estranha a minha volta. O amor por ela veio com o tempo, tanto que hoje, ele é incondicional.
B+
Paris Je t'Aime (vários, FRA/SUI/LIE, 2006)
Quando: Dezembro/06 (Cine-Teatro Apolo)
Site Oficial: ficha imdb
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