Nem todos são perfeitos.
O cartaz do filme dizia "do mesmo diretor de A Comunidade (00)". Bem, então, pensei comigo que, talvez, esse fosse um filme interessante, pois tinha adorado o humor negro e os personagens "pitorescos" do filme anterior do diretor, Alex de la Iglésia, que depois descobri, tem a alcunha de "influenciado por Almodóvar".
É... até que a influência de Almodóvar está presente no filme, nas cores berrantes, nos personagens bizarros e sobretudo na cena do "crime". Bem kitsch, eu diria, mas infelizmente, muito abaixo do diretor da cena de estupro de Kika (93), por exemplo.
Rafael Gonzáles é o "vendedor perfeito": boa pinta, come todas as colegas de trabalho, vende horrores só com a sua lábia e tinha tudo para ser promovido para uma recém aberta vaga na gerência. Entretanto, Don Antonio provavelmente ganhará a gerência por ser o vendedor mais antigo. Numa discussão, Rafael mata Don Antonio "acidentalmente" à la Almodóvar e o "crime" tem uma testemunha: Lourdes, a "Betty, a Feia" da história.
Desprezada por todos no seu trabalho, Lourdes nutre uma paixão platônica por Rafael e vai ao paraíso quando o garboso vendedor a seduz com o propósito de comprar seu silêncio. Bem, na verdade ela começa a chantageá-lo, mas Rafael pensa que enganará mais uma com a sua conversa para boi dormir, mas mal ele sabe que Lourdes guarda um vulcão dentro de si. Uma libido de dar inveja às demais vendedoras e uma possessividade que sugará todas as suas energias.
No final, o patinho feio vira um cisne e o príncipe encatado, apesar de comer o pão que o diabo amassou, também dá a volta por cima, mas você sai da sessão com uma sensação de que levou gato por lebre.

O cartaz do filme dizia "do mesmo diretor de A Comunidade (00)". Bem, então, pensei comigo que, talvez, esse fosse um filme interessante, pois tinha adorado o humor negro e os personagens "pitorescos" do filme anterior do diretor, Alex de la Iglésia, que depois descobri, tem a alcunha de "influenciado por Almodóvar".
É... até que a influência de Almodóvar está presente no filme, nas cores berrantes, nos personagens bizarros e sobretudo na cena do "crime". Bem kitsch, eu diria, mas infelizmente, muito abaixo do diretor da cena de estupro de Kika (93), por exemplo.
Rafael Gonzáles é o "vendedor perfeito": boa pinta, come todas as colegas de trabalho, vende horrores só com a sua lábia e tinha tudo para ser promovido para uma recém aberta vaga na gerência. Entretanto, Don Antonio provavelmente ganhará a gerência por ser o vendedor mais antigo. Numa discussão, Rafael mata Don Antonio "acidentalmente" à la Almodóvar e o "crime" tem uma testemunha: Lourdes, a "Betty, a Feia" da história.
Desprezada por todos no seu trabalho, Lourdes nutre uma paixão platônica por Rafael e vai ao paraíso quando o garboso vendedor a seduz com o propósito de comprar seu silêncio. Bem, na verdade ela começa a chantageá-lo, mas Rafael pensa que enganará mais uma com a sua conversa para boi dormir, mas mal ele sabe que Lourdes guarda um vulcão dentro de si. Uma libido de dar inveja às demais vendedoras e uma possessividade que sugará todas as suas energias.
No final, o patinho feio vira um cisne e o príncipe encatado, apesar de comer o pão que o diabo amassou, também dá a volta por cima, mas você sai da sessão com uma sensação de que levou gato por lebre.
CCrimen Ferpecto (Alex de la Iglésia, ESP/ITA, 2005)
Quando: Agosto/06 (Cinema da Fundação)
Site Oficial: http://www.crimenferpecto.com
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